Quem não se lembra dos tradicionais almoços em família aos domingos, das tias, tios, primos, avos, todos reunidos em volta de uma grande mesa colocada estrategicamente embaixo de uma árvore no quintal da casa de minha vó. O cheirinho da “comida da vovó” invade o ambiente e contagia a todos.
As mulheres na cozinha, os homens ao redor da churrasqueira improvisada ao lado da casa as crianças correndo atrás das galinhas com a companhia dos cães de estimação. Todos com expressões felizes e verdadeiras. Ninguém se julgava entediando por estar ali naquele momento. Pelo contrario. Era difícil ocorrer a ausência de um membro, pois todos cogitavam estes momentos proporcionados pela união dos familiares.
A hora mais esperada, com certeza, era quando a comida chegava à mesa. Não havia apenas um banquete, mas sabores magníficos só encontrados ali naquele momento. Juntos, a cada bocada, uma sensação diferente, mas todas relacionadas à união e ao amor. Ríamos das historias compartilhadas pelos tios embriagados da fartura oferecida. Até a mesa estar totalmente vazia, ninguém parava. A comida era ótima e as companhias também.
Chegando ao fim, todos se despediam e iam para casa, mas suas mentes fixas nas lembranças que ficavam deste encontro, proporcionados pelas experiências culinárias que lembro ate hoje como boas recordações de minha infância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário